quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Estrada de Itaipuaçu sofre com buracos e abandono
Os buracos e crateras da Estrada de Itaipuaçu, em Maricá, atrapalham o caminho do desenvolvimento do bairro. Imóveis desvalorizados pela poeira, esgoto a céu aberto e dificuldade de acesso em uma via que recebeu destinação de R$ 7 milhões para pavimentação, com ordem para início de obra 23 de junho de 2010.
Já foram consumidos mais de R$ 2 milhões. Até outubro – quando, segundo moradores a obra parou – cerca de 500 metros de via, de um projeto com extensão total de 3,47 mil metros, receberam asfalto. De acordo com a Prefeitura de Maricá, a obra foi interrompida por falta de repasses do governo estadual. A Secretaria Estadual de Obras informou que o terceiro repasse foi feito em fevereiro, no valor de R$ 697 mil, mesmo montante dos dois últimos pagamentos, em julho e agosto. De acordo com o governo do estado, os repasses dependem de medição e prestação de contas do que foi feito com a parcela anterior, além de documentação, tudo apresentado pela Prefeitura.
Escola pega fogo em Maricá
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
3 CPI's abertas e 7 inquéritos instaurados na primeira sessão plenária em Maricá
Nesta mesma sessão, foram abertas mais 3 CPI's para apurar irregularidades na Secretaria de Obras da Prefeitura de Maricá. Mais 7 inquéritos também foram instaurados.
Todas as CPI's, foram aprovadas por consenso. O ato começou na porta da Câmara de Vereadores e depois seguiu em direção ao Fórum da cidade, passando também pela porta da prefeitura.
Por onde o carro de som e os manifestantes passavam, o que se vi era o apoio da população, que está cansada e indignada com a situação da cidade.
O PSOL se fez presente ao ato com vários representantes do partido no local, entre eles, Eduardo Tacto(Executiva Estadual do PSOL) e Conceição Marques Porto (Diretório Municipal do PSOL/Maricá), que comandaram as principais intervenções do ato.
O PSOL está na luta pelo Fora QuaQua.
PSOL realiza protesto e defende mínimo de R$ 700
A bancada do PSOL da Câmara e do Senado realizam a partir das 15h desta quarta-feira um ato, no Salão Verde, em defesa do "salário mínimo digno".
O projeto de lei 382/11, do Executivo, fixa o salário mínimo em R$ 545. A proposta é a formalização de regras já adotadas desde 2007, quando foi firmado um pacto informal entre governo e centrais sindicais, pelo qual o reajuste obedece à inflação mais a variação do PIB de dois anos antes.
O PSOL pretende apresentar uma emenda à proposta defendendo o mínimo de R$ 700, que representa 45 dias de pagamento de juros da dívida pública, ou seja --R$ 43 bilhões.
Para os deputados e senadores do PSOL, o salário mínimo deve atender as necessidades básicas da população, como determina o Artigo 7º da Constituição Federal.
"É direito do trabalhador o salário mínimo que garanta: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social", diz o partido.
A votação do salário mínimo está prevista para a tarde de hoje, na Câmara dos Deputados.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Niterói e Maricá lideram crimes violentos no estado
No último ano, a AISP 12, área que abrange Niterói e Maricá, foi a mais letal de todo o estado. De acordo com números do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), os crimes violentos (homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte, latrocínio, tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa e estupro) alcançaram a taxa de 597 casos por 100 mil habitantes. Esse índice é superior ao da capital, que contabilizou 538,2, e, do estado, com 556,9, além de regiões como a Baixada Fluminense (578,4) e o município vizinho de São Gonçalo (452,5). A análise é do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (Ceseq).
Condição de ruas de Itaipuaçu piora
Moradores de Itaipuaçu, em Maricá, sofrem com as condições de ruas não asfaltadas e esburacadas. Com as recentes chuvas, moradores dizem que algumas vias ficaram intransitáveis. As ruas 1 e 34 seriam as mais críticas.
PNE: prazos e emendas
Quando um Projeto de Lei é apresentado (pelo Executivo ou por algum parlamentar) ele é distribuído para as Comissões atinentes a matéria. Cabe ao presidente da comissão designar um parlamentar para relatar o Projeto.
No dia 23 de dezembro esse procedimento foi feito em relação ao PL do PNE. Foi designada a deputada federal Fátima Bezerra (PT/RN). Assim começou a contar o prazo de cinco sessões ordinárias do plenário da Câmara dos Deputados para apresentação de emendas.
Acontece que entre 23 de dezembro de 2010 e o dia de hoje temos um fato complicador para a contagem do prazo: mudou de legislatura, sendo eleitos novos deputados e ainda falta constituir as comissões e, conseqüentemente, eleger novo presidente. Este novo presidente pode confirmar a relatora atual (que se reelegeu) ou escolher outro parlamentar.
A Diretoria das Comissões entende que tudo está suspenso até a posse do novo presidente da Comissão de Educação e nomeação de novo relator.
Até aí estava tudo bem e a sociedade civil estava agilizando a redação de emendas que melhorem o conteúdo do PL, especialmente adequando o seu teor as demandas aprovadas na última Conferência Nacional de Educação.
Porém, nos bastidores da Câmara dos Deputados, é intenso um burburinho de que o governo federal quer agilidade na tramitação do PNE e que usaria a interpretação de que o prazo de cinco sessões estaria em vigor. Caso essa interpretação seja usada o prazo para emendas se encerrará no dia de amanhã (10 de fevereiro).
Iniciou-se uma correria para evitar qualquer tipo de golpe contra o direito a apresentação de emendas. A Campanha Nacional pelo Direito à Educação mobilizou inúmeros parlamentares comprometidos com a educação para apresentar emendas.
Tenho conhecimento que o deputado federal Ivan Valente vai protocolar amanhã pela manhã 75 emendas, todas elaboradas pela Campanha.
Caso seja verdadeiro o burburinho do dia de hoje considero inaceitável que o governo estabeleça interpretações que inibam o direito de apresentação de emendas.