Núcleo Psol de Jardim Atlântico

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Minc admite rever obra de emissário submarino

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, admite alterar a obra do emissário que despejará no mar os efluentes industriais do Complexo Petroquímico do Estado do Rio (Comperj), que está sendo erguido em Itaboraí. De acordo com o projeto, há duas possibilidades para o descarte dos dejetos: a dois quilômetros da orla de Itaipuaçu ou no canal central da Baía de Guanabara. No entanto, o secretário garante que, seja qual for o local da construção, não haverá qualquer risco de danos ao meio ambiente. — Não vou autorizar algo que possa causar impacto à região. Se for necessário estender o duto até uma área mais longe da costa, vamos fazê-lo. Se for preciso, aumentaremos o tratamento dos efluentes industriais. A ideia é despejar os produtos no mar sem prejuízos para o ecossistema — diz Minc. Preocupados com o risco de danos a Área de Proteção Ambiental de Maricá, a área marinha do Parque Estadual da Serra da Tiririca e as praias de Niterói, moradores da região pediram ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) um prazo de mais 30 dias para analisar melhor o estudo de impacto ambiental elaborado por uma consultoria contratada pela Petrobras. Apoiados por organizações não governamentais como o Movimento Pró-Restinga e a Associação de Preservação das Lagunas de Maricá (Apalma), eles pediram ao Ministério Público federal, na semana passada, um ação para tentar suspender a construção do duto do Comperj. — A consulta pública do estudo de impacto ambiental teve início na antevéspera do Natal e terminou no dia 21 de janeiro, período no qual muitas pessoas estão viajando. Isso levanta suspeitas — afirma o ambientalista Cássio Garcez.
Fonte: O Globo

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